sábado, 29 de setembro de 2012

Falhei

Eu falhei
Falhei ao te ver
Falhei ao te encontrar
Ao olhar no verde de teus olhos
Ao ver o brilho de teu cândido sorriso
Ao escutar o veludo de teu riso
Ao sentir o calor de teus braços a me envolver
Eu falhei
Por culpa desta paixão abominável
Que me tira o sono
Me tira a razão
Me tira a vontade de te deixar ir
Me tira a vontade de te ter longe
Me tira a vontade de ser feliz
Me tira a vontade de vida
Eu falhei ao falhar

Guerra

Armas indestrutíveis
Armas abstratas
Me combatem a razão
Não posso mais seguir minha intuição
Seu vírus atingiu meu sistema
Até ai não haveria problema
Não fosse a contradição
É tudo uma questão de emoção
Aquela que não tens por mim
Não verdadeiramente
Não me amas enfim
E não devo te ter ter sinceramente
Mas quero
E te espero
Eu zero
Me desespero
Tu para mim não serves
Tu não me mereces
Eu sei disso
É um enorme erro estar contigo
O pior que quero errar
O que posso fazer para piorar
Se essa guerra interior não me abandona?

O Inimigo NADA

Eu senti
É obvio que senti
Amei, sofri
É claro que vivi
Falei, agi
Mas e agora?
É apenas um tremendo vazio
Um imenso burado no peito meu
Viajei mundo afora
E encontrei o frio
De meu futuro leito
Não faz diferença
Se amarei, viverei ou morrerei
Agora, logo ou depois
Falta um algo em minha vida, está é minha crença
Que um dia este nada preencherei
Sei que um dia vou, eu posso, pois
Nada é impossível
Para uma pequena alma imensa
Que insiste e persiste
Este imaginário mundo incrível
Está vivo em uma mente intensa
Sim, eu creio que ele existe
Talvez seja lá que me encontrarei
Meu eu perdido
E este vazio acabará
O inimigo Nada vencerei
E poderei dizer eu a pena tudo terá valido.

sábado, 22 de setembro de 2012

Ele/Ela - Felipe Buttke


Ele tinha um sonho...
Ela tinha um sonho...
Ele queria ser piloto de avião...
Ela apenas sair da amarga solidão...
Se conheceram no verão de 2003...
Regando a imensidão da vez...
O calor sufocou os dois...
Causando um tal desconforto depois...
Ele era rancoroso...
Ela o seu oposto...
Ele era de cor escura na pele...
Ela branca como a neve...
Estava no final de dezembro...
Ou será início de Janeiro?
O mar inquietável batia nos pés dos dois...
Foi quando ela sem saber o porque tocou nos lábios dele...
Ele com um sorriso encantado, ficou meio espantado...
E pediu a sua mão em casamento...
Os dois se uniram...
E como nas belas histórias românticas...
Foram felizes para sempre...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

SIMPLES CANETA - Jean Michel

Com uma caneta na mao
Posso relatar horrores e sofrimento
Posso descrever um avião
Maquina mais pesada que o vento

Posso com a tinta simplesmente rabiscar
Riscando todo o branco do papel
Ou com um circulo um sol criar
Rodeado de nuvens pelo ceu

Posso criar paixões
Onde existem princesas e dragões
Posso fazer nascer estrofes, poesias
Ou com ela assinar cartas de alforria

Nem Machado de Assis poderia imaginar
Que hoje com tanta tecnologia
A caneta fosse minha forma de encantar
Buscando te conquistar todos os dias

QUANDO - Jean Michel

Quando os relógios despertarem
Apenas em você quero pensar
Quando as estrelas se apagarem
Ainda terei a luz do luar

Quando o amanha não chegar
Quando você parar de me querer
Quando rezar for a única forma de me salvar
Eu preferiria morrer a viver sem você

Quando o atlântico virar deserto
Quando salvar a africa não der mais certo
Nesse dia sei que vou enlouquecer
Implorando a Deus pra te ter

Ai quando não achar teu olhar
Quando teu sorriso sair da minha mente
Quando meu coração já não mais disparar
Ai sim posso seguir em frente.

AMOR DEMAIS VAI TE MATAR - Jean Michel

Um homem solitário e velho
Escreve em uma velha maquina
Frases e alguns versos
Sem se importar com a rima

Ilustrando em palavras sua dor
Criando versos que sangram
Contando o fracasso de um amor
De dois seres que ainda se amam

Este pobre coitado
Cometeu o maior pecado
Entregar sua vida
A uma alma já falecida

Como diz o titulo do poema
Amor demais vai te matar
Colocando-nos em um difícil dilema
Mais vale morrer ou amar?

PEDIDO - Jean Michel

Amor
Sentimento arrebatador
Que nos acorrenta
De forma dolorosa e lenta

Que nos faz rir
E muitas vezes chorar
Criando uma magia
Como se pudéssemos voar

Que nos torna tolos
Quando vivemos uma paixão
Simplesmente loucos
Atrás dessa odiosa tentação

Rastejando atrás de alguém
Como venenosas serpentes
Não encontrando ninguém
Cego pela fantasia que esta em sua frente

Pedindo a Deus todos os dias
Suplicando de joelhos sua agonia
Rezando para que ele ouça sua oração
Para preencher o vazio de seu coração.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Doi não te ter

Sonho com teus braços ao meu redor
Anseio por teu cálido ósculo
Necessito de tuas doces palavras
Sussurradas em meu ouvido
Naquelas tardes sem tempo
Sem pressas, sem preocupações
Mas tudo isso são apenas vestígios
So que um dia vivemos
São lembranças que foram marcadas
Talhadas em minha memória
E meu coração?
É um vidro estilhaçado
Dele escorre lágrimas de sangue
E O meu querer
E o meu desejo
E a tua presença
A minha vida

Filha das Trevas

Sou uma bruxa
Não, não possuo verrugas
Tampouco avantajado nariz
Não sou uma lenda
Sou uma menina órfã de bondade
Uma garota perversa
Uma mulher cruel
Tenho sentimentos perdidos
Tenho anseio de nunca reencontrá-los
Tenho maldade em meu olhar
A dor me traz prazer
Não, não a Minha dor
Mas a do próximo
Sorrio ao ver o sofrimento alheio
Ele alivia a minha própria dor
Como um assopro gelado na ferida
Sou cruel com os tristes
Sou irônica com os sinceros
Sou má com quem não merece
Enfim
O mau vive em mim
As sombras habitam meu coração
Sou uma bruxa
Sim, eu sou uma Filha das Trevas

Jennifer - Jean Michel Soares Bomfim

Jennifer

Gotas de chuva batem em minha janela
Em um dia frio e cinzento
Eu,pobre sonhador
Sonhando mais uma tarde com ela

Pego uma folha em branco
Tento escrever poemas pra voce
Contando que não foi mero engano
Um dia te conhecer

O dia passa depressa
E na tal folha não há nada
Nem uma linha,nem um verso
Nada para minha amiga

Anoitece
La fora ouço cigarras cantando
Minha alma se enfraquece
E em voce continuo pensando

Com a noite vem a insônia
Minha mente se recusa a descansar
Me sinto preso em agonia
Sem saída pra escapar

A madrugada é torturante
Agoniante,puro calvário
Como se cada instante
Durasse a queda de um abismo infinito

Finalmente amanhece
O sol traz seu calor
O orvalho aos poucos derrete
Onde gotas deslizam sobre a pétala de uma flor

O dia volta a escurecer
Gotas novamente batem em minha janela
Seu olhar me prendeu Jennifer
Acorrentado pelo seu sorriso fora de uma cela