quinta-feira, 30 de agosto de 2012

AMOR DE POEMA - Jean Michel Soares Bomfim


Amor que doi
Que a alma corroi
Que acelera o coração
E aos poucos se transforma em paixão

Amor que da vida
Que cura a ferida
E aos poucos conduz
A um caminho de luz

Amor de criança
Que no sorriso tem esperança
De ver o mundo um dia melhorar
Quando o respeito começar a vigorar

Amor inocente
Que começa devagar
E prende-nos com correntes
Sem querer se libertar

Amor de poema
Escrito por uma alma serena
Lido apenas por quem sabe amar
Recitado por alguém com o coração a disparar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Não Há Saída

E quando não se sabe para onde ir?
Não sabe o que fazer
Tudo parece dar errado
Nada faz sentido
Quanto mais você tenta
Mais piora a situação
E você ergue a cabeça
Tenta novamente, novamente e novamente...
Tudo igual
Só erros, ilusões e decepções
Parece um labirinto
E quanto mais se corre, foge
Mais se perde, se desespera...
E não há saida...
Não há saida ...
Há saída...
Saída...
...

Floresta de Grampians

Árvores e mais árvores
Flores e plantas rasteiras
Em pleno dia
O sol zigue-zagueia por entre as folhas das copas
Criando feixes de luz
Dando ao local
Um toque mais mágico que se pode imaginar
Alguns pássaros gorjeiam
Seu canto matinal
Mas ao mesmo tempo
Há uma mansidão imensa
Pela noite
A lua presente
E as estrelas em companhia
Iluminam as poucas áreas abertas
Tornando o clima um pouco menos sombrio
Mas o ar abafado com uma brisa leve
O silêncio quebrado por alguns poucos ruidos
E o pio das corujas
A escuridão predomina
Com sombras marjeando tudo que é canto
Não podem ser ignorados
As sombras abrigam seres
Que também na luz existem
Porém, cada um se sente mais à vontade
Com aquilo que se tem dentro de si
Mas tudo isso não importa!
Ah, como queria estar lá!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Promessas...

Ah meu bem,
Não me prometa nada
Promessas são dívidas
Que nunca são quitadas
Não diga "eu nunca..."
Não diga "não vou..."
Ou "eu vou..."
Não prometa meu bem,
Não jure
Queria muito que pudesses
Me garantir algumas coisas
Mas não o faça
Pelo simples motivo:
Promessas são quebradas
Promessas são esquecidas
Promessas são nada
São apenas palavras
Palavras que foram jogadas ao vento
E nunca mais recuperadas
Não me prometa, apenas me prove
É mais sadío para mim e para você

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Distância

Ah, meu amor
Não compreendo o por que
Desta distância torturadora
Que me corroi a todo momento
Em que penso em ti
E como te queria ao meu lado
A todo momento
Desde o primeiro instante
Tão importante se tornou
Essa paixão se transformou em amor
Mas como mantê-la sem tua presença?
Noites em claro passo
Sonhando o dia que terei
Teus braços a minha volta
Lembrando de tuas doces palavras
E choro, mas me recomponho
Como tu mesmo me dizes
"Não há final feliz sem luta"

Contigo

Meu querido
Não sabes o quanto me fazes feliz
Sempre fizeste
E espero que assim continue
Porque tu fazes minha felicidade mais alegre
És tu que sempre e sempre esteve comigo
Cada olhar me sorri
Cada sorriso me encanta
Cada toque um sentimento
Cada riso uma alegria
A alegria de estar contigo
De te ter ao meu lado
De saber que és meu amor
E saber que sou tua amada
Ah, meu querido
Não sabes o quanto me fazes feliz

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tudo de novo

Ah, meu bem...
Se soubesses o medo que tenho
De que tudo se repita
Que todos estes meus medos sejam reais
Que todo este meu pessimismo não seja vão
Porque é sempre assim
Me apaixono
E quando me fingem ser correspondida
Me trocam
Me bandonam
E eu?
Me perco nas dores de meu coração
E luto
Luto após me levantar
Luto com toda as forças para me recuperar
Seguir em frente é o que há
E quando finalmente consigo
Saio transformada pelas cicatrizes
Desisto do amor
Trancafio meu rebelde coração
Mas então como magia
O ciclo recomeça
É sempre assim
E com você?
Não sei se será assim
Ah, meu bem
Me perdoe por duvidar de teu amor
Quero tanto que sejas a diferença
Que me surpreendas
E me recuperes
Desta eterna noite de inverno
Mas não tenho ânsia de planejar
Esperar e esperar e um dia quem sabe
Realizar.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Medo

Medo
É apenas este sentimento
Que consigo reconhecer
Medo é o que me corroi
Medo é o que sempre me acompanha
Está presente em toda a minha vida
Medo...
Mas medo de que?
Medo de errar
Medo de ser
Medo de ter
Medo de sentir
Medo de perder
Perder tudo
Tudo que tivemos
Tudo que temos
Tudo que teremos
Perder tudo o que diz respeito a ti
Perder você
Enfim... meu maior medo é te esquecer

Tudo tão repentino

Meu bem
Foi tudo tão repentino
Há quem diga que era destino
Não sei se era
Apenas aconteceu
E fiquei paralisada
Ao mesmo tempo que encantada
Não soube o que dizer
Nem o que pensar, fazer
Mas me fez feliz
E ao mesmo tempo confusa
Por não saber o que esperar
Se era meu futuro amar
Amá-lo e ser amada
Tudo tão inesperado
Mas sempre muito desejado
Admito...
E acredite, pois não minto
Meu bem...
Foi tudo tão repentino

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Já não és nada

Garoto
Fostes o melhor em minha vida
Por alguns momentos
Fostes e és o pior que me aconteceu
Eternamente
Dei-te todo meu amor e devoção
Recebi mentiras, mágoas e traição
Tentei ser tua vida
Fui o céu em tua existência desgraçada
Tentastes me matar
Foi o inferno em minha alma
Te arranquei de meu coração
Por três vezes!
E por fim venci
Agora se vives feliz
Ou se no inferno queimarás
Não me importa
Não garoto, para mim já não és nada.

Culpa de meu coração

Não descança
Meu coração não se aquieta
Que culpa tenho eu?
Minha mente não o controla
Ele é o chefe deste ser
Com palavras simples
Lhes conto esta trágica situação
Apaixonada
Iludida, ingênua, enganada
Sofrida, reestabelecida, revoltada
Acompanhada
Feliz, encontrada, indecisa
Desesperada, confusa, deslocada
Sozinha
Tranquila, livre, agoniada
Calma, triste, apaixonada...
É isto enfim,
Insto é um ciclo sem fim

Morra de decepção

Meu bem
Suma de meu campo de visão
Meu querido
Saia de meu coração
Meu amor
Morra de decepção
Amei-te sem alguma razão
Quis-te em vão
Ignorou-me para seu orgulho em ascensão
Rejeitou-me para seu júbilo e falta de afeição
Agora rio de teus olhares
Não quero tuas palavras
Despenso tua companhia
Fui boa e me fois ruim
Não te necessito mais, enfim
Me procurarás
E sabe o que receberás?
O inverno meu bem, o inverno

Quer meu ódio ou amor?

Meu bem,
Porque ages feito idiota?
Um momento me tratas bem
Com carinho e atenção
Ganhas meu coração
Noutro momento me tratas indiferente
Ignorando e ridicularizando
Perdes meu afeto e respeito
Escolha uma das faces, meu bem
E vista essa máscara para sempre
Não aguento mais suas mudanças de humor
Por favor decida-se
Quer meu ódio ou amor?

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Porque realmente criei este blog - fim

Bom, como contei à vocês, fiz este blog inicialmente para um rapaz ver alguns poemas que fiz pensando nele. Alguns amigos - rapazes- que viram os poemas ficavam me dizendo: " Nossa, se ele ver os teus poemas, se ele não estiver já, irá se apaixonar." ou "Cara, se uma garota escreve algo assim pensado em mim eu casava..."  Pois é caros amigos, mas não é bem assim que acontece, não é?
O rapaz por quem me apaixonei não sente nada mais que uma mera amizade pelo que já percebi. Fiquei triste? Sim. Fiz vários poemas ainda? Sim. Me arrependo de tê-los feito? Não. Irei parar de postar meus poemas e textos aqui no blog? Não!
Minha intenção inicial era apenas a que citei. Mas depois mudou. Fui vendo que há ainda alguns poucos interessados por leitura, mesmo que seja por pequenos poemas em linguagem coloquial. Há ainda pessoas que valorizam os sentimentos verdadeiros, que não estão perdidos na imundice que esta sociedade se tornou, corrompida, perdendo os valores e não se importando com o que deveriam. Então não! Continuarei postando meus sentimentos e de meus amigos. Se alguém quiser que eu poste algum poema de sua autoria mande-me um e-mail : jenifer_alinee@hotmail.com =)
Obrigada pela atenção.
 Boa leitura.
  Beijos beijos.

Estrela Simon.

Bocas

Ah, as bocas!
Algumas tão boas
Outras tão podres
As boas espalham por ai
Palavras belas
Sorrisos sinceros
As podres
É simples, espalham todo o lixo
Todo o lixo que esta no coração
Toda a mágoa e maldade
Destroi as bocas boas
E fere as pessoas
Dizem coisas impensadas e inúteis
Com o propósito apenas de uma coisa:
Destuição.
Morram bocas podres!
Não merecem existir

Ao menos mais um minuto

Meu querido,
Sinceramente?
Preferia não ter te conhecido
Meu amor,
Quer saber a razão?
Não teria sentido toda essa dor.
Meu bem,
Não entendes o por quê?
É simples,
Você não teria toda essa importancia que tem.
Meu mundo,
Quer saber o pior?
 É mentira dizer que te esqueci,
Porque ainda te amo, bem lá no fundo
Por que apesar dos pesares
Eu repetiria tudo
Para te ter ao meu lado
Ao menos mais um minuto

Sinto falta daquilo tudo

Desejo
Desejo de teus beijos
Anseio
Anseio tua presença
Uma eternidade ao teu lado
Quero muito
Quero muito teus abraços
Teus braços ao meu redor
Sinto falta de te ter
Sinto falta dos beijos
Sinto falta de tua presença
Sinto falta de teus abraços
Sinto falta desses sonhos
Sinto falta daquilo que nunca terei
Porque sei,
Sim não se preocupe
Eu sei, sei que nunca te terei

Temperatura

A temperatura desta situação
Não me é agradável
O quente, agita
É a certeza do sim
O frio, paralisa
É a certeza do não
Mas este morno
Ah, ele me irrita
Essa incerteza de tudo
Essa certeza do nada
Meu bem,
Mude esta temperatura
Pelo sim ou pelo não
Não me importa
Importa sim, mas não
O que quero enfim
É apenas uma decisão

Tuas palavras confundem

Ilusão
Mer ilusão
Estou ciente disto
Sei que é tudo culpa
De minha débil imagnação
E de meu bobo coração
Mas, que posso fazer?
Amo-te
Nada mais a declarar
Teus gestos acusam
Há algo que te tras até mim
Teus sorrisos mostram
Que sentes algo oposto ao ruim
Teus olhares denunciam
Por que me olhas tanto assim?
Tuas palavras me confundem
Ah sim...
Não compreendo o que pretendes
Então, Por que não me dizes enfim?